segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Velha Guarda da Mangueira antecipa Carnaval na Zona da Mata



A inédita presença da Velha Guarda da Mangueira na Zona da Mata Norte pernambucana é uma das maiores atrações do Festival Canavial 2007. O grupo se apresentará no sábado, às 19h, no Palco Principal do Sítio Chã de Camará, com a mesma formação que foi indicada ao Grammy Latino 2000. No repertório estarão músicas do novo DVD que será lançado pela Som Livre em janeiro de 2008, e clássicos como Exaltação à Mangueira, Folhas Secas, Corra e olhe o céu, entre outras de autoria de Cartola, Nelson Cavaquinho, Geraldo Pereira e outros bambas da Mangueira.

A apresentação no Festival Canavial 2007 representa a segunda visita oficial do grupo a Pernambuco. A ocasião se torna ainda mais especial pelo aniversário de Tia Zélia, viúva de Aluísio Dias (parceiro de Cartola), que completa 82 anos neste mês de novembro. A formação atual da Velha Guarda da Mangueira conta com Tia Zélia, Soninha, Sapoti, Erivá e Zenith (vocais e tamborim), Ary e Genuíno (vocal e reco-reco), Mocinho (vocal e pandeiro), Miguel (vocal e ganzá), Jurandir (vocal e cuíca), Quincas (vocal e surdo), Zezinho (cavaquinho), Siqueira (violão sete cordas) e Josimar Monteiro.

Como surgiu a Velha Guarda
Buscando valorizar seus compositores, os veteranos da Estação Primeira criaram, em 1956, a Velha Guarda da Mangueira. À época, ela era capitaneada por Carlos Cachaça, Cartola e Aloísio Dias. Dessa primeira formação fizeram parte os mesmos compositores notáveis da fundação e o objetivo foi cumprido: divulgar a qualidade da música dos grandes compositores do morro e preservar a memória da Mangueira. Ao longo dos anos, a Velha Guarda teve vida incerta. Sumiu durante longos períodos, reunindo-se esporadicamente para shows, com formação inconstante.

Em 1988, voltaram a reunir-se, com Delegado e Mocinha — mestre-sala e porta-bandeira — Tia Irene e mais 23 integrantes. Entre idas e vindas de seus componentes, o grupo estreou oficialmente em 1991, tendo Beth Carvalho como madrinha e a direção musical e artística de Josimar Monteiro, violonista 7 cordas, que chegou à Mangueira, substituindo o violonista Aluísio Dias, parceiro de Cartola.

A Velha Guarda hoje
Como árvore frondosa, a Mangueira frutificou generosamente ao longo dos anos. À sua sombra, abrigam-se hoje novos movimentos culturais, sociais e esportivos, que dão contornos específicos a uma comunidade investida de cidadania e melhores perspectivas. Estas sucessivas gerações trazem sempre a força e a legitimidade de suas vigorosas raízes.

Memória viva deste enredo é a Velha Guarda da Mangueira, grupo composto por quatorze sambistas de notória representatividade na comunidade do samba. Com o último CD lançado em 1999, a Velha Guarda da Mangueira viajou para França, Holanda, Inglaterra, Alemanha e Áustria. Foi ainda indicado ao prêmio máximo da música internacional o Grammy Latino 2000, na categoria melhor CD de Samba, quando todo o grupo viajou para Los Angeles para assistir a indicação de camarote.

Um comentário:

Anônimo disse...

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